Descubra como visitar o Vaticano através desse guia super completo que preparamos, com várias dicas e informações importantes para planejar sua viagem ao menor país do mundo.
Nesse post você vai ler sobre:
1. Sobre o Vaticano
2. Como chegar no Vaticano
3. Atrações no Vaticano
4. Ingressos
5. O que vestir
6. Como ver o Papa no Vaticano
7. A guarda do Papa
8. Dicas extras para visitar o Vaticano
Sobre o Vaticano
Conhecer o Vaticano é uma experiência única, independente da sua religião, e deve estar no roteiro de todo o viajante pela Itália, principalmente para quem irá passar por sua capital.
Sede da Igreja Católica, o Vaticano fica dentro de Roma, mas na prática, é uma cidade-Estado independente, tendo o Papa como chefe de Estado, ministros e toda uma estrutura de governo, sendo considerado o menor país do mundo, com apenas 0,44 km², contando inclusive com moeda e passaporte próprios.
E apesar de ser tão pequeno, o país possui uma história muito rica e conta com uma série de museus que guardam numerosos tesouros artísticos, e uma arquitetura incrível de deixar qualquer um de queixo caído.
Por isso, aconselhamos dedicar, pelo menos, um dia inteiro para conhecer as principais atrações do Vaticano, contemplar suas obras com calma e aproveitar um dos lugares mais ricos, historicamente e artisticamente, de Roma.
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Como chegar no Vaticano
Por ser um país independente, muitas pessoas acham que o Vaticano fica longe, mas na verdade ele está localizado dentro do território da cidade de Roma, então estando na cidade é super fácil chegar lá, seja a pé, de ônibus, de metro, táxi ou Uber.
De Metrô
O metrô é a opção que considero fácil e econômica para chegar ao Vaticano. A estação mais próxima é a Ottaviano, da linha A. Saindo da estação, são cinco minutos de caminhada até os Museus Vaticanos e dez até a Praça de São Pedro seguindo por fora da muralha do Vaticano (não dá para ir por dentro). E não se preocupe, há várias placas indicativas no caminho.
Se estiver hospedado próximo ao Coliseum, pegue o metrô na estação Colosseo, desça na estação Termini e pegue outro metrô para Ottaviano.
O sistema de metrô de Roma funciona entre 5h30 e 23h30, de domingo a quinta-feira, e na sexta-feira e sábado, funciona entre 5h30 e 1h30. O preço das passagens variam de acordo com a duração: passagem simples (100 minutos) – € 1,50; passagem 24 horas – € 7,00; passagem 48 horas – € 12,50; passagem 72 horas – € 18,00; e passagem 7 dias – € 24,00.
De Ônibus
Para ir ao Vaticano de ônibus, você pode utilizar os de numero 40 e o 64, que se deslocam com frequência entre a cidade de Roma e o Vaticano, e passam por pontos importantes da cidade.
O ônibus 64 liga a estação Termini (estação central de trem de Roma) ao Vaticano passando por pontos centrais de Roma, como a Praça Veneza. Descendo no Hospital do Espírito Santo ou no Terminal Gianicolo, você estará à 10 minutos de caminhada da Praça de São Pedro. Se pegar o ônibus 40, descendo na Piazza Pia, a Praça de São Pedro também estará à uma curta distância a pé.
Outro ônibus que te leva ao Vaticano é de número 81. Ele é uma ótima opção para quem está visitando o Coliseum e quer seguir para o Vaticano. Descendo na Praça Ressurgimento você estará perto da entrada dos Museus do Vaticano.
Em Roma, os ônibus diurnos funcionam entre 5h30 e 12h, e os noturnos funcionam a cada 30 minutos entre 0h e 5h30. Os bilhetes podem ser adquiridos em todas as estações, bancas de jornal, tabacarias e lojas de conveniência, e custam € 1,50 para usar durante 100 minutos.
Lembre-se sempre de carimbar o bilhete assim que subir no ônibus e guarde com você até o final da viagem para caso haja fiscalização, assim você evitará uma multa no valor de 100 euros.
Caminhando
Dependendo de onde você esteja hospedado, ir ao Vaticano caminhando também pode ser uma opção maravilhosa. Saindo dos bairros Trastevere, Campo de’ Fiori e arredores da Praça Navona, poderá chegar ao Vaticano a pé em cerca de 20-30 minutos.
Fomos ao Vaticano de metrô, mas voltamos caminhando. Estávamos hospedados bem próximos ao Coliseum, e apesar de ser um pouco distante, a cidade de Roma é um verdadeiro museu a céu aberto, então foi uma delícia a caminhada apreciando a cidade.
De Trem
Uma forma pouco usual, porém válida, para chegar ao Vaticano é utilizando as linhas de trem urbano e regional que passam pela estação Roma San Pietro e geralmente saem da Estação Ostiense, passam pelas Estações Trastevere, Quattro Venti e depois pela estação Roma San Piedro.
Se sua hospedagem for próxima da estação Trastevere ou do bairro Monteverde, valerá muito a pena utilizar o trem. O trajeto leva menos de 10 minutos e o bilhete custa mais barato do que os outros meios de transporte, apenas € 1,00 o trecho.
Para saber o horários dos trens, consulte o site da Trenitalia. Mas geralmente eles passam a cada 15/20 minutos e vão/vem de Bracciano e Viterbo, cidades ao norte de Roma.
De Táxi ou Uber
Ir ao Vaticano de táxi, saindo de Términi, custará em torno de 20 euros, dependendo do dia, da hora e da bagagem. Saindo do aeroporto, um táxi poderá custar entre 40 e 60 euros, e talvez saia mais econômico contratar um transporte privado.
Se preferir, também há opção do Uber, que possivelmente terá valores mais atrativos que o táxi. Consulte antes de optar por qualquer outro meio de transporte, pois dependendo da quantidade de pessoas, poderá sair em conta e mais cômodo.
Atrações no Vaticano
Praça de São Pedro
O coração do Vaticano, sem dúvidas, é a Praça de São Pedro, que foi projetada por Bernini entre 1656 e 1667, e integra as grandes manifestações arquitetônicas do cristianismo no Estado do Vaticano, baseada no estilo clássico recebendo influências também do Barroco.
Capaz de abrigar mais de 300.000 pessoas, a praça tem um formato oval e é cercada por um conjunto de 284 colunas, sendo que 140 delas são coroadas por estátuas de santos que foram feitas em 1670 pelos discípulos de Bernini, e chamam bastante atenção.
No centro da praça encontra-se um verdadeiro obelisco do Antigo Egito com mais 40 metros de altura, que data do século I d.C e foi trazido à Roma pelo imperador Calígula, inicialmente para decorar a parede central da pista onde tinham lugar as corridas de carroça, até que o Papa Sisto V, em 1585, ordenou que o obelisco ocupasse a posição central de Praça de São Pedro.
Mas a Praça de São Pedro nem sempre foi tão atrativa assim. Antes das obras orientadas por Bernini, o local era apenas uma grande área retangular de terra sem adornos, além do obelisco e de uma fonte, até que o papa Alexandre VII ordenou a remodelação do lugar e exigiu que a obra providenciasse um espaço no qual o público ficaria de frente para o balcão através do qual o Papa dá sua benção à cidade e ao mundo.
Basílica de São Pedro
Em frente à Praça de São Pedro encontra-se a Basílica de São Pedro, uma das igrejas mais lindas que já visitamos. É difícil descrever a grandiosidade do interior da Basílica, tudo é muito bonito e impecavelmente bem cuidado.
Por toda igreja estão espalhadas esculturas, obras de arte e relíquias religiosas. É difícil não se surpreender com a riqueza de tantos detalhes, então aproveite que é permitido fotografar dentro da Basílica para fazer vários registros.
Uma dessas grandes obras é o Baldaquino de São Pedro, construído sobre o túmulo do primeiro Papa, San Pedro, que está enterrado no subsolo da Basílica, inclusive essa é a razão do seu nome. O Baldaquino foi criado para ser um altar papal por Gian Lorenzo Bernini, responsável por várias esculturas e obras no Vaticano e em Roma.
Dentro da Basílica há uma série de capelas, e a mais visitada é primeira à direita, a Capella della Pietà, onde fica a escultura Pietà, obra que Michelangelo fez aos 24 anos.
Foi esse mesmo mestre do Renascimento que projetou a cúpula da igreja, cujo topo fica à 133 metros de altura e também pode ser visitada. Infelizmente não há elevador até o topo, então é preciso encarar 551 degraus para apreciar mais de pertinho os detalhes da cúpula e ter uma vista sensacional da Praça de São Pedro. Para subir no Domo da Basílica é necessário adquirir um ingresso que custa 5€.
Também há um outro tipo de ingresso, onde você sobe uma parte de elevador e depois são mais 320 degraus, esse custa 7€. Com o elevador você consegue chegar até a parte interna da cúpula, forrada de mosaicos, e subindo mais uma parte de escada você chegará em um espaço ao ar livre com uma bela vista da cidade de Roma.
Lembrando que a entrada da Basílica de São Pedro é gratuita, é preciso pagar apenas se quiser visitar a cúpula. Você também poderá adquirir um audioguia, que traz explicações sobre os ambientes, obras de arte e também conta a história de detalhes que possivelmente passariam despercebidos.
O horário de funcionamento da Basílica de São Pedro é, de outubro a março, das 7h às 18h30, e de abril a setembro, das 07h às 19h. A cúpula abre uma hora depois e fecha uma hora antes.
Dentro da Basílica também é possível visitar o Treasury, o Museu Histórico e Artístico, aberto das 9h às 17h15, de outubro a março, e das 9h às 18h15 de abril a setembro.
Museus do Vaticano
Os Museus do Vaticano ficam pertinho da Basílica de São Pedro e sua visita proporciona uma experiência incrível. Na verdade, são vários pequenos museus, que funcionam como um só, sendo bastante organizado. Ao entrar você vai encontrar algumas placas indicativas para escolher por onde seguir. Se preferir, também é possível pegar um mapa para se orientar melhor.
Os Museus do Vaticano são compostos por 54 galerias, fazendo com que o conjunto seja considerado um dos maiores do mundo. Lá encontra-se coleções de arte muito importantes, com obras que vão desde o Egito antigo até de artistas modernos, e uma das atrações mais desejadas de Roma, a Capela Sistina. Poderia se passar o dia inteiro admirando tanta beleza e apreciando cada detalhe do museu, que é extremamente bem cuidado.
Durante sua visita, poderá apreciar coleções de obras de arte, inclusive do Egito antigo, com sarcófagos e máscaras funerárias, tapeçarias antigas, relicários, mapas e coleção de moedas. Todos os objetos encontram-se divididos por alas, inclusive há algumas dedicadas às civilizações como as dos Toltecas, Aztecas, Gregos, Romanos, entre outras.
Algumas das salas que se destacam são: a dos Mapas, com um imenso corredor repleto de mapas do mundo pintados na parede durante o século XVI, e as Salas de Rafael, um dos maiores artistas do Renascimento. Em sua galeria encontra-se seu afresco mais famoso, a pintura Escola de Atenas. Além disso, suas salas estão localizadas onde funcionava o Palácio Apostólico com os aposentos do papa Júlio II, que contratou Rafael para decorar suas paredes e tetos.
E depois de apreciar inúmeras obras de arte, você chegará na famosa escada em espiral do Museu do Vaticano, Projetada por Giuseppe Momo em 1932, que leva à saída dos museus.
Capela Sistina
Muitos consideram a Capela Sistina como o auge da visita aos museus e não é pra menos, ela é toda decorada com afrescos pintados por importantes artistas da Renascença, como Sandro Botticelli e Michelangelo.
Seu teto é o que chama mais atenção, bem no centro se encontra a cena da Criação de Adão pintada por Michelangelo, considerado um dos trabalhos mais importantes da História da Arte.
Michelangelo demorou quatro anos (1508 a 1512) para finalizar esse trabalho e exigiu muito esforço, pois precisou trabalhar em cima de um andaime de 16 metros de altura, deitado e pintado sobre sua cabeça.
O altar também foi pintado por Michelangelo, entre 1536 e 1541, quando tinha 61 anos de idade. A cena é o Juízo Final: do lado esquerdo estão as almas que sobem ao céu, e do lado direito as que vão para o inferno. No Centro, há a figura de uma pessoa com a pele meio “escorrida” representando Michelangelo, que pintou a si mesmo neste mural.
É nessa capela que os cardeais de reúnem para escolher um novo Papa, realizando o conclave. Então são 2 razões da Capela Sistina ser tão importante. A religiosa e a artística.
Importante lembrar que não é permitido tirar fotos no interior da Capela Sistina e aconselho não tentar. Há vários guardas fiscalizando e prontos para chamar à atenção das pessoas que insistem em fotografar. Eles também ficam constantemente pedindo para que os turistas façam silêncio.
Horário de visitação dos Museus do Vaticano
Os Museus funcionam de segunda a sábado, das 09 às 18h (para quem tem o ingresso simples), de segunda a sábado, a partir das 07:30 para quem adquirir os ingressos vips, onde é possível tomar café da manhã nos Museus do Vaticano e depois visitar a Sistina antes da multidão.
De abril a outubro, também é possível conhecer os Museus através de visitas noturnas que acontecem às sextas-feiras, das 19h00 às 23h00 (última entrada às 21h30). Nesse caso, o ingresso custa € 21 e só podem ser adquiridos online, pois não são vendidos bilhetes na hora. A venda abre disponibilidade 60 dias antes da data da visita.
Os Museus não funcionam nas seguintes datas: 1 e 6 de janeiro, 11 de fevereiro, 19 de março, 12 e 13 de abril, 1 e 21 de maio, 29 de junho, 15 de agosto, 8, 25 e 26 de dezembro. Além dessas datas, os Museus também permanecem fechados aos domingos, com exceção dos últimos domingos do mês, quando a entrada é gratuita.
Necrópole Vaticana
Muitas pessoas não sabem, mas é possível visitar a Necrópole Vaticana que se encontra no subterrâneo, mais propriamente embaixo da Basílica de São Pedro, e dizem que a visita é incrível e emocionante.
À pedido do Papa Pio XI, foram feitas escavações na área do Vaticano à procura dos restos de São Pedro porque o Papa gostaria de ser enterrado o mais próximo possível do primeiro papa da história. Nas escavações foi descoberta a necrópole romana, onde encontraram os túmulos de pagãos e cristãos e finalmente, o mais famoso, o túmulo de São Pedro.
Para poder realizar a visita, é necessário ter mais de 15 anos, escrever para o escritório de escavações no email: scavi@fsp.va e solicitar a visita informando o número exato de participantes e seus nomes, a língua requerida para a visita (tem em português), a data da visita que você gostaria e a modalidade de resposta (endereço de email, fax ou endereço postal). Depois disso, eles respondem dizendo a data que reservaram para você e te enviarão em seguida um link onde você pode efetuar o pagamento da taxa no valor de 13 euros por pessoa.
Lembrando que há um limite de 250 pessoas por dia e as visitas são feitas em grupos de 12 pessoas, sempre acompanhadas por um guia, com duração de 1 hora e meia. Para mais informações, acesse o site oficial do Escritório de Escavação.
Para quem não tiver tempo, também é possível fazer uma visita virtual à Necropolis clicando aqui.
Grutas do Vaticano (Vatican Grottoes)
As Grutas do Vaticano estão embaixo da Basílica atual e é o lugar onde estão os túmulos de reis, rainhas e Papas da Igreja, sendo que o principal é o de São Pedro, primeiro Papa e fundador da Igreja Católica.
A visita é gratuita e o horário de funcionamento é das 7h às 17h, de outubro a março, e das 7h às 18h, de abril a setembro. O acesso às Grutas fica logo na entrada da Basílica, à direita. Sugiro deixar a visita como a última coisa para fazer dentro da Basílica, pois uma vez lá em baixo, a única saída é para a rua, fora da igreja.
Para quem quiser ver o túmulo do Papa João Paulo II, ele foi transferido em 2011 das Grutas para a Capela de São Sebastião, que fica no corredor do lado direito da Basílica, logo depois da Pietá de Michelangelo. Inclusive, há uma webcam no local, onde é possível ver ao vivo.
Jardins do Vaticano
Também é possível fazer uma visita aos jardins do Vaticano, um espaço natural, arquitetônico e artístico de grande beleza e espiritualidade, que ocupam uma área de 23 hectares.
Durante o passeio, você poderá visitar os lugares mais emblemáticos, como o Jardim Quadrado, a Casina de Pio IV, a Fonte da Águia, a Gruta de Lourdes, o monumento à tentativa de assassinato do Papa João Paulo II, o edifício da Rádio Vaticano e muitos outros.
Os Jardins do Vaticano só podem ser visitados com um guia oficial dos Museus, por isso é necessário reservar uma visita guiada. Existem duas opções de visita: a visita realizada com um guia ou a visita realizada a bordo de um ônibus aberto com áudio-guia.
As visitas guiadas a pé pelos jardins custam € 30,00 e incluem visitas abertas (sem guia) aos Museus do Vaticano e à Capela Sistina. Nesse passeio não há versão em português, apenas em italiano, inglês, espanhol, alemão e francês.
Já o tour feito no open bus custa € 20,00 e inclui áudio guia em várias línguas (inclusive português) e um mapa ilustrado.
Os tours acontecem das 8:15 às 12:45, de segunda a sábado, e os ingressos podem ser adquiridos no site oficial ou no Get Your Guide.
Ingressos
Os ingressos para os Museus do Vaticano podem ser comprados na hora, na bilheteria, ou antecipadamente, pelo site oficial dos Museus ou pelo site Get Your Guide.
E a opção que eu sugiro você escolher é comprar seu ingresso pela internet antecipadamente. Se você optar pela compra dos bilhetes nos guichês, terá que enfrentar longas filas, que costumam ser quilométricas, e perderá horas do seu dia para comprar um ingresso, ao invés de estar visitando as atrações.
Lembrando que adquirindo o ingresso pela internet é cobrada uma taxa de reserva no valor de € 4,00, mas que eu te garanto que quando você chegar lá e vê o tamanho da fila, não irá se arrepender. Vale cada centavo pelo tempo poupado.
Depois de comprar o bilhete online, basta imprimir o voucher e levá-lo no dia da visitação, junto com um documento de identidade. Você não precisará pegar fila e seguirá direto para os caixas para mostrar seu voucher impresso com o código de barras ou pelo seu smartphone, e sua entrada será liberada.
Opções de Ingresso
Ingresso básico: visita livre (sem guia) aos Museus e Capela Sistina . Esse ingresso custa € 17,00 a tarifa inteira e € 8,00 a tarifa reduzida. Clique aqui para adquirir.
E se você preferir, na hora é possível adquirir audioguia, que traz explicações sobre os ambientes, obras de arte e também conta a história de detalhes que possivelmente passariam despercebidos, pagando uma taxa de € 7,00.
Visita guiada com acesso prioritário nos Museus, Capela Sistina e Basílica de São Pedro: Para quem desejar, é possível fazer um tour de 3 horas pelo Vaticano com acesso prioritário, em um grupo de no máximo 15 pessoas, e explorar os Museus Vaticanos, Capela Sistina e Basílica de São Pedro com guia falando em português. Essa opção custa € 48,00 e não está inclusa a visita à Cúpula da Basílica. Clique aqui para adquirir.
Visita livre aos Museus e Capela Sistina com café da manhã e audioguia: com essa opção você terá entrada exclusiva e antecipada, às 07:00, onde os museus ainda estão fechados para o grande público. E no ingresso ainda está incluído um bufê de café da manhã que é servido no lindo Cortile della Pigna ou em caso de tempo ruim, no espaço da área de alimentação. Após o café, o visitante tem acesso livre com audioguia nos Museus e Capela Sistina. O valor desse ingresso é de € 70,00 e € 61,00 a tarifa reduzida. Se optar por ter a entrada um pouco mais tarde, a partir das 09:00, e sem o audioguia, o ingresso custará € 38,00 e a tarifa reduzida € 29,00.
Visita livre aos Museus e Capela Sistina com almoço: nessa opção os visitantes poderão saborear um almoço na area de alimentação dos Museus do Vaticano e escolher dentre um cardapio italiano completo e um cardapio para crianças. O valor do ingresso com menu completo é € 39,50, a tarifa reduzida custa €30,50 e a tarifa com menu infantil €20,00.
Visita noturna: nos meses de abril a outubro, é possível conhecer os Museus através de visitas noturnas. O ingresso custa € 21 e só podem ser adquiridos online, pois não são vendidos bilhetes na hora. A venda abre disponibilidade 60 dias antes da data da visita.
Visita noturna guiada com happy hour: opção para quem quer degustar um aperitivo no Cortile della Pigna após visitar os museus do Vaticano e a Capela Sistina. O valor do ingresso é de € 38,00 e a tarifa reduzida custa € 29,00. Clique aqui para adquirir.
Visita aos jardins + Museus e Capela Sistina: a visita guiada pelos jardins combinada com a visita livre (sem guia) aos Museus e a Capela Sistina, custam € 30,00.
Ingressos com desconto
Os ingressos para os Museus do Vaticano custam 8€ para crianças, jovens de 6 a 18 anos e estudantes com a Carteira Internacional de Estudantes. Padres e religiosos também pagam meia-entrada.
Entrada Gratuita
Sim, é possível visitar os Museus gratuitamente. Todo último domingo do mês, a visita aos Museus do Vaticano é gratuita, assim como no Dia Mundial do Turismo, que acontece em 27 de setembro. Mas lembre-se, nos demais domingos os Museus não abrem, somente no último e com horário de funcionamento reduzido, das 9h às 13:45, com último acesso às 12:30. Lembre-se de chegar beeeem mais cedo, como a entrada é gratuita, você já deve imaginar o tamanho da fila né?
Crianças abaixo de 6 anos também tem acesso gratuito ao museu.
O que vestir
É importante lembrar que existem algumas regras de vestimenta que proíbem a entrada na Basílica e aos Museus do Vaticano trajando blusa decotada, regata, saia curta, short, bermuda, chinelo e boné. Portanto, tome cuidado com esses detalhes. No raio-X pode até ser que deixem passar usando alguma dessas peças, mas depois você será barrado na entrada da igreja.
Uma dica para as mulheres, caso esteja fazendo muito calor, é levar um lenço para cobrir os ombros e o colo durante a visita. Procure usar também um sapato confortável, pois a visita é longa e você vai ficar em pé na maior parte do tempo.
Durante o verão, é comum deixarem os homens entrarem usando bermudas com cumprimento abaixo do joelho (vimos isso durante nossa visita), porém é melhor não arriscar. Pode ser que no dia da sua visita não estejam permitindo e você não vai querer perder a viagem não é mesmo?!
Como ver o Papa no Vaticano
Há duas possibilidades semanais para ver o Papa no Vaticano:
Udienza Generale
A primeira e a melhor delas é na Udienza Generale, que acontece às 10h das quartas-feiras, na Piazza San Pedro.
Essa é considerada a melhor forma pois você conseguirá ver o Papa mais de perto quando ele passar entre os fiéis com o Papa-móvel na Praça São Pedro.
A Udienza Generale ou também chamada de Audiência Geral, não é uma Missa, mas um momento de ver o Papa, escutá-lo e receber a benção apostólica, um momento de encontro do Papa com os peregrinos e visitantes. E não se preocupe, logo após a fala do Papa é feita a tradução, realizada por outros membros da igreja, em varias línguas, inclusive em português. A cerimônia tem a duração de quase duas horas.
A Udienza Generale acontece em uma parte cercada e para participar é necessário solicitar um convite especial e totalmente gratuito. O pedido do convite deve ser feito antecipadamente preenchendo um formulário na secretaria da prefeitura do vaticano pessoalmente ou enviando por fax, carta ou através do email: ordinanze@pontificalisdomus.va.
Depois disso, é só esperar uma carta de confirmação pelos correios, por fax ou por email mesmo, e você deverá levá-la para retirar seu convite quando chegar em Roma, no Portão de Bronze (Portone di Bronzo). O escritório fica aberto segundas das 9h às 13h e nas terças das 9h às 18h.
Se você não solicitou convite, poderá assistir o momento fora da área reservada ou ter a sorte da entrada ser liberada, muitas vezes o controle de convites acontece somente logo cedo.
Nos dias chuvosos e frios, eles transferem o evento para a Sala Delle Udienze de Paolo VI, que fica dentro do Vaticano e por ser um espaço fechado, irá restringir o número de pessoas que terão acesso, portanto procure fazer seu pedido do convite com bastante antecedência.
Não esqueça de conferir o calendário do Papa para programar sua viagem. Algumas vezes, a Udienza Generale não acontece por haver outros eventos públicos ou pelo Papa não estar na cidade, então sempre confira antes para saber se é possível retirar os ingressos para participar. Geralmente, nos meses julho e agosto, as Audiências não acontecem.
Angelus
A segunda forma de ver o Papa é durante o Angelus que acontece todos os domingos ao meio-dia, na Piazza San Pietro. A bênção dura poucos minutos e só é realizada em italiano, mas pela semelhança com o português dá pra entender bem.
Procure chegar um pouco antes na Praça, pois costuma ficar lotada, encontre um lugarzinho e espere o momento em que o Papa aparece lá em cima, na famosa janelinha da biblioteca do Vaticano.
O prédio está do lado direito da Piazza San Pietro, mesmo que você veja de longe, a praça fica sempre cheia de gente e a energia é fantástica!
A Guarda do Papa
Outro fato interessante e que muitas pessoas não sabem, é que a guarda do Papa é Suíça, formada em 1506 atendendo uma solicitação de proteção feita em pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram à Roma, vindo dos cantões de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna.
E a guarda suíça não tinha só a função de guarda-costas do Papa, mas também a de defender o Vaticano, tento sido cruciais em batalhas, invasões e complôs.
Atualmente, os guardas assinam um contrato de dois anos e obtêm uma remuneração mensal de 1200 euros. São celibatários (exceto os oficiais, sargentos e cabos) e proibidos de dormir fora do Vaticano. A vida quotidiana é preenchida com celebrações litúrgicas, e a guarda também dispõe de uma capela onde oficia o capelão do exército pontifício.
Uma coisa que chama bastante atenção dos visitantes é o uniforme da guarda, que muitos dizem ter sido desenhado por Michelangelo, mas não existe nenhuma prova ou esboço que confirme essa informação. O que se sabe, é que o uniforme que hoje a guarda suíça usa foi desenhado por Jules Répond (comandante entre 1910 e 1921) com base no modelo que se atribui a Michelangelo.
Dicas extras para visitar o Vaticano
E para fechar esse guia com chave de ouro, algumas dicas extras que vão te deixar preparado para visitar o Vaticano.
Tanto para entrar na Praça de São Pedro como nos Museus do Vaticano, você passará pelo raio-x, que costuma ter longas filas. Então, além de ser recomendado chegar bem cedo para fugir delas, leve somente o necessário e evite itens como canivetes, saca-rolhas, tesouras e objetos semelhantes que não são permitidos.
Cuidado com as ofertas de ingressos fura fila com preços absurdos, afinal, agora você já sabe que se quiser evitar as gigantescas filas dos museus, basta comprar o ingresso antecipadamente online.
Procure começar o passeio pelos museus, deixando para conhecer a Basílica de São Pedro depois do almoço, assim você conseguirá apreciar as obras de arte e a Capela Sistina sem tanta gente na frente.
Quem faz a visita guiada consegue entrar direto na Basílica sem precisar pegar a fila.
Você pode enviar um cartão postal diretamente do Vaticano (tem um Correios funcionando dentro do Vaticano), com direito à carimbo. Demais né?!
Se o objetivo de sua visita for apenas conhecer as atrações turísticas do Vaticano e não ver o Papa, evite os domingos e quartas feiras, que são os dias das aparições públicas papais e costumam ficar sempre mais lotados.
Nas ruas próximas ao Vaticano tem muitas opções para se almoçar, fazer um lanche e comprar souvenires, mas pesquise bastante, pois encontramos diferenças de preços bem grandes.
Se você ainda tiver um tempinho, bem próximo ao Vaticano encontra-se o Castel Sant’Angelo, uma atração imperdível em Roma. Se não tiver como entrar, admire ao menos sua beleza por fora e a bela Ponte Sant’Angelo, que fica em frente ao Castelo.
E essas foram nossas dicas de como Visitar o Vaticano e o que fazer no menor país do mundo. Esperamos que tenham gostado, e qualquer dúvida podem deixar na caixa de comentários, que iremos responder o mais breve possível. E para você já visitou o Vaticano, tem alguma dica para compartilhar conosco? Iremos amar. Um abraço e até a próxima!
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